Como pode ser visto e já foi dito anteriormente, a formação da borracha vulcanizada envolve o enxofre e carbono. Se for queimada a céu aberto, contamina o meio ambiente com carbono, enxofre e outros poluentes. Além disso, infelizmente o processo de degradação da borracha vulcanizada no meio-ambiente é extremamente raro e no Brasil, 100 milhões de pneus velhos estão espalhados em aterros, terrenos baldios, rios e lagos, segundo estimativa da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).
Esses pneus abandonados não são apenas um problema ambiental, mas também de saúde pública, pois acumulam água das chuvas, formando ambientes propícios à disseminação de doenças como a dengue e a febre amarela.
Visto todo esse problema, a saída é a reciclagem. Porém, a reciclagem desse material demanda ainda um estudo complexo e mais aprofundado. Até agora, a saída é o desenvolvimento de um processo inédito de desvulcanização da borracha. Assim, a resistente e insolúvel borracha do pneu volta a ser matéria-prima e passa a ter aplicações mais nobres.
Borracha após desvulcanização |
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