No nosso dia-a-dia fazemos o uso dos mais variados objetos, e podemos nos deparar muitas vezes com os polímeros de adição. Eles estão no chiclete, na tinta, no tubo do encamento das nossas casas, no tapete, nas sacolas plásticas, nos brinquedos das crianças, entre outros. Que tal aprender um pouco mais sobre esses polímeros?
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Vulcanização: relação com o meio-ambiente
Como pode ser visto e já foi dito anteriormente, a formação da borracha vulcanizada envolve o enxofre e carbono. Se for queimada a céu aberto, contamina o meio ambiente com carbono, enxofre e outros poluentes. Além disso, infelizmente o processo de degradação da borracha vulcanizada no meio-ambiente é extremamente raro e no Brasil, 100 milhões de pneus velhos estão espalhados em aterros, terrenos baldios, rios e lagos, segundo estimativa da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).
Esses pneus abandonados não são apenas um problema ambiental, mas também de saúde pública, pois acumulam água das chuvas, formando ambientes propícios à disseminação de doenças como a dengue e a febre amarela.
Visto todo esse problema, a saída é a reciclagem. Porém, a reciclagem desse material demanda ainda um estudo complexo e mais aprofundado. Até agora, a saída é o desenvolvimento de um processo inédito de desvulcanização da borracha. Assim, a resistente e insolúvel borracha do pneu volta a ser matéria-prima e passa a ter aplicações mais nobres.
Borracha após desvulcanização |
Vulcanização: um pouco da história e processo
Você certamente já viu o nome "Goodyear" espalhado em diversos pneus por aí. Esse nome é uma homenagem a Charles Goodyear, que em 1839 inventou um processo denominado Vulcanização.
Esse processo permitiu que a borracha natural (veja sua reação aqui) passasse a ser utilizada industrialmente, aumentando sua resistência, visto que a borracha natural extraída do látex tem suas limitações. O processo de vulcanização é simples e consiste em um aquecimento da borracha com cerca de 3% de enxofre na presença de um catalisador apropriado. Como consequência, são formadas pontes por um ou mais átomos de enxofre, a partir da abertura das ligações duplas e suas reações com o enxofre. Esses átomos de enxofre unem as várias cadeias do polímero.
Copolímeros: mais de um monômero
Copolímeros são os polímeros fabricados a partir de mais de um tipo de monômero.
Entre eles, destacaremos quatro: Saran; Buna-S, Borracha GRS ou Borracha SBR; Buna-N ou Perbunam e Poliuretana.
1 - Saran
* São empregados em:
Tubos plásticos para estofados de automóveis, folhas para envólucros de alimentos, etc.
* Obtenção:
2 - Buna-S, Borracha GRS ou Borracha SBR
* São empregados em:
"Bandas de rodagem" dos pneus.
* Obtenção:
* São empregados em:
Mangueiras, revestimentos de tanques e válvulas que entram em contato com a gasolina e outros fluidos apolares.
* Obtenção:
4 - Poliuretana
* São empregados em:
Revestimento interno de roupas, aglutinantes de combustível de foguetes e em pranchas de surfe.
* Obtenção:
Exemplos de uso dos copolímeros:
Elastômeros: borrachas natural e sintética
Os elastômeros são aqueles polímeros que apresentam a
propriedade da elasticidade, suportando grandes deformações antes de se romperem.
O principal polímero dessa classe é a
borracha natural (poli-isopreno), que resulta da polimerização do monômero
2-metil-buta-1,3-dieno (isopreno). A
borracha tem grande utilidade na indústria, sendo usada como matéria-prima de
muitos produtos que utilizamos, como as luvas de cozinha e o chinelo.
A borracha é um exemplo de elastômero natural, entretanto elastômeros
sintéticos, como o neopreno e o polibutadieno, já foram produzidos. Veja a
tabela abaixo:
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Polietileno: simples e de grande importância
O polietileno possui uma estrutura simples se comparada com
os demais polímeros (veja sua estrutura no post sobre a formação dos polímeros de adição), porém é de imensa utilidade em nosso dia-a-dia, sendo o material
usado, por exemplo, para fabricar alguns brinquedos e sacos plásticos usados para
embalar nossas compras.
Como são formados os polímeros de adição?
Muitos objetos do nosso cotidiano são
fabricados a partir de um polímero de adição. Vamos entender um pouco como se
forma esse polímero.
Os polímeros de adição, como o próprio nome já diz, são formados pela adição de moléculas pequenas (monômeros) iguais entre si, essas moléculas agem como reagentes, e dão origem a um produto que recebe o nome de polímero. Esta reação é chamada de polimerização.
Para que a polimerização ocorra, é necessário que haja no monômero pelo menos uma ligação dupla entre carbonos, para que durante a reação ocorra a ruptura dessa ligação, formando novas ligações simples. Vamos ver o exemplo da formação do polietileno, a partir do etileno:
O polietileno, no qual iremos nos aprofundar mais em outro post, apresenta a estrutura mais simples dos polímeros de adição. Imagine só as cadeias carbônicas mais complexas, quão extensas devem ser suas estruturas.
Os polímeros de adição, como o próprio nome já diz, são formados pela adição de moléculas pequenas (monômeros) iguais entre si, essas moléculas agem como reagentes, e dão origem a um produto que recebe o nome de polímero. Esta reação é chamada de polimerização.
Para que a polimerização ocorra, é necessário que haja no monômero pelo menos uma ligação dupla entre carbonos, para que durante a reação ocorra a ruptura dessa ligação, formando novas ligações simples. Vamos ver o exemplo da formação do polietileno, a partir do etileno:
O polietileno, no qual iremos nos aprofundar mais em outro post, apresenta a estrutura mais simples dos polímeros de adição. Imagine só as cadeias carbônicas mais complexas, quão extensas devem ser suas estruturas.
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